Artistas Avant-Garde
Max Ernst
Multifacetado, Max Ernst fundou em 1919 com Hans Arp o Movimento Dada – o dadaísmo.
Em 1922 mudou-se para Paris, onde as vanguardas fervilhavam e em 1922 aderiu ao movimento surrealista – iniciado por André Breton.
Publicou livros de poesia ilustrados e em 1929 realizou a colagem A Mulher de 100 Cabeças.
Em 1930 chegou a interpretar um papel no filme de Luis Buñuel, A Idade do Ouro.
Surpreende muito além de sua técnica. Com cores fortes, associa elementos demoníacos, absurdos, eróticos e fabulosos com elementos grotescos irracionais e estranhos, a fim de expressar seu subjetivismo e os processos conscientes e inconscientes que se desenvolvem no seu interior.
Em suas colagens monta peças retiradas de velhas estampas de madeira, dando origem a um novo e fantástico contexto semântico.
Suas esculturas funde os grandes desenvolvimentos do século, o arcaísmo e o primitivismo com o princípio do surrealismo.
Assim como Picasso, Ernst criava esculturas a partir de moldes de objetos cotidianos, como peças de automóvel, garrafas de leite etc., sobre blocos de cimento que depois fundia em bronze (Capricorne, 1948).
Max Ernst foi o inventor da técnica da frottage e antecipou o procedimento de dripping, que mais tarde seria aperfeiçoado por Jackson Pollock.